O presidente do CRCSC, Sergio Faraco, e o vice-presidente Adilson Cordeiro reuniram-se, na quarta-feira da semana passada, com o superintendente regional da Caixa em Florianópolis, Roberto Carlos Ceratto, e com gerente regional de Negócios, Genésio Fernandes da Silva, para manifestar a preocupação da classe contábil em relação à forma de acesso à nova Conectividade Social. De acordo com o cronograma estabelecido pela Caixa, todo o empregador terá que, a partir de 1º de janeiro de 2012, possuir certificado digital no padrão ICP-Brasil para acessar diretamente o Conectividade Social ou para outorgar a um terceiro (normalmente o profissional da contabilidade) esse direito. Somente com a certificação, será possível enviar, via internet, informações referentes ao recolhimento do FGTS e da Previdência Social.

As duas lideranças do CRCSC, que estavam acompanhadas pelo gerente operacional da entidade, Cláudio da Silva Petronilho, solicitaram que essa exigência não atinja as empresas enquadradas no Simples Nacional, os Empreendedores Individuais (EI) e os empregadores domésticos. “Esses segmentos, por seu porte e características, precisam receber um tratamento diferenciado, que simplifique ao máximo os procedimentos que envolvem o envio de informações aos órgãos responsáveis”,  observou o vice-presidente Adilson Cordeiro. “Nosso pedido é para que a Caixa continue aceitando procurações – sem certificação digital – dos contribuintes enquadrados nesses três grupos.”

Bastante receptivo, o superintendente regional da Caixa se comprometeu a enviar a reivindicação dos contabilistas catarinenses, apresentada pelo CRCSC, à presidência da instituição, em Brasília. 

Fonte: Márcia Quartiero / Assessoria de Comunicação CRCSC